
Buenos Aires, também conhecida como a Capital Federal da Argentina, CABA, Baires, BsAs ou simplesmente BA, é uma ótima opção de turismo na América do Sul. Não só é sofisticada e eclética, mas também conta com uma forte identidade, uma diversidade de passeios e uma cultura que hipnotiza seus visitantes. Não à toa, muitos brasileiros adoram esse destino e, não raramente, realizam mais de uma visita para lá.
Isso porque a capital do país tem muita coisa que os brasileiros adoram, isto é, uma seleção cosmopolita de restaurantes, preços convidativos, vida noturna agitada, ótimos hotéis e um ar de Europa na América do Sul. Se você quer conhecer dicas de Buenos Aires e arredores e ficar por dentro das dicas para não cair em furada na cidade, então veja o que preparamos para você a seguir, aqui você encontra tudo em um só lugar!
O que tem nesse post:
Por que visitar Buenos Aires?

Ainda que fortemente influenciada pelas grandes cidades europeias, Buenos Aires tem, no entanto, a sua própria personalidade e estilo de vida. Tal personalidade é nítida e pode ser comprovada em uma visita à cidade. Aliás, realçada por seu orgulhoso povo (também conhecido como porteño) as ricas tradições são amplamente celebradas e incentivadas pelos moradores como, por exemplo, assistir a um jogo de futebol ou a um espetáculo de tango, consumir o mate ou se deliciar com empanadas saborosíssimas.
Além de sua traição, a Buenos Aires moderna desfruta de um estilo de vida incomparável e bastante interessante que inclui restaurantes elegantes, bares glamourosos, cafés históricos e clubes noturnos agitados. E, para quem gosta de cultura e arte, também pode desfrutar de uma ópera de nível mundial, inúmeros teatros, galerias de vanguarda e palácios de estilo francês que ressaltam o apego da cidade às artes e ao seu eterno senso de estilo.
O que não deixar de conhecer em Buenos Aires?
Além da variedade de restaurantes, hotéis e butiques de alto padrão, a cidade também oferece bairros com arquitetura moderna e histórica. A saber, a influência de imigrantes de todo o mundo, além dos italianos e espanhóis, pode ser visto em seus nomes de rua, restaurantes, arquitetura e linguagem.
Se acaso você tem alguns dias na cidade e quer realmente ver o essencial e atraente, esses são os lugares que você não pode deixar de conhecer em Buenos Aires:
- Bairro de San Telmo
- Os estádios do Boca Juniors e River Plate
- Cemitério de La Recoleta
- MALBA
- Palermo Viejo
- Assistir a um espetáculo de tango
San Telmo

É fácil se apaixonar pelas fachadas romanticamente desmoronadas e ruas empedradas de San Telmo, um bairro orgulhoso de sua reputação como guardião das tradições da cidade. Este pequeno bairro em forma de quadrado é delimitado ao norte pela Avenida Chile (seis quadras ao sul da Plaza de Mayo), ao oeste pela Calle Piedras, ao leste pela Paseo Colón e ao sul pelo Parque Lezama. Como a vizinha Monserrat, sua artéria principal é a Calle Defensa, outrora a principal via entre a Plaza de Mayo e o porto da cidade.
A aparência de luxo decadente é resultado do processo conhecido como gentrificação reversa. Isto é, quando as grandes mansões da cidade foram abandonadas por seus proprietários patrícios após uma epidemia de febre-amarela em 1871, logo foram convertidas em conventillos (cortiços) por proprietários interessados em ganhar dinheiro rápido dos imigrantes recém-chegados.
O fato curioso é que esta súbita perda de cachet preservou muitas das características originais do bairro. Enquanto grande parte do norte, centro e oeste da cidade foi destruída pelo moderno, os habitantes de San Telmo adaptaram os edifícios do bairro às suas necessidades.
Atualmente ainda é uma área da classe trabalhadora e embora alguns moradores de Palermo podem adverti-lo de vir aqui, a arquitetura soberba da área e a atmosfera do bairro atrai muitos boêmios, estudantes, mochileiros e artistas.
Com as rendas crescentes, há um recente aparecimento de lojas de roupas de grife e artigos/antiquários tradicionais para o lar. Ademais dessa indicação de que a San Telmo pode estar subindo no mundo novamente, também é um dos mais tradicionais bairros de Buenos Aires. No entanto, esta recente gentrificação não é um desenvolvimento que todos saúdam.
Os estádios do Boca Juniors e River Plate

Esse passeio é também conhecido como o tour do futebol. O Monumental Antonio Vespucio Liberti do River Plate fica na Av. Pte Figueroa Alcorta 7597, e seu museu abre diariamente das 10h até às 19h (ele fecha cedo nos dias de partida). Já o estádio do Boca Juniors, conhecido como La Bombonera fica no bairro La Boca na rua Brandsen 805, C1161 e funciona de segunda a domingo, das 10h às 18h. A bilheteria fecha às 17h 30min.
As enormes arquibancadas de concreto do El Monumental, o maior estádio esportivo do país, erguem-se no extremo leste de Belgrano, na fronteira com o bairro residencial Nuñez. Lar dos amargos rivais do Boca Juniors, o River Plate Football Club, foi remodelado para a Copa do Mundo de 1978 e tem capacidade para 70.000 espectadores. Os jogos no Monumental são um glorioso motim de camisas vermelhas e brancas, estandartes e serpentinas.
O River tem seu próprio museu, uma experiência audiovisual que faz todo o esforço para ser maior e melhor que o museu do Boca na Bombonera, embora seja menos turístico – tanto o passeio quanto o museu são apenas em espanhol.
Os destaques deste museu são uma “máquina do tempo” que o leva através de um túnel relacionando a história do clube ao longo do século XX, com muito contexto histórico e cultural fascinante, e TVs era-apropriadas mostrando os maiores objetivos do River. No local há também uma abrangente loja de lembranças, e um café surpreendentemente sofisticado.
Cemitério de La Recoleta

Um dos mais notáveis cemitérios do mundo, o Cementerio de la Recoleta apresenta um panorama emocionante da história argentina. As abóbadas gigantes empilhadas ao longo de avenidas dentro das altas muralhas, das quais noventa foram declaradas monumentos históricos nacionais, se assemelham aos telhados de uma fantasiosa cidade utópica vista de cima.
A necrópole é uma cidade dentro de uma cidade, uma lição de estilos e modas arquitetônicas, e um ótimo lugar para passear, explorando suas ruas estreitas e avenidas largas de teixos e ciprestes. Os próprios túmulos variam de simples lápides a obras-primas construídas em uma variedade de estilos, incluindo Art Nouveau, Art Deco, Secessionista, Neoclássico, Neobizantino e até mesmo neo-Babilônico.
A sepultura monumental mais antiga, datada de 1836, é a de Juan Facundo Quiroga, o muito temido La Rioja caudillo (líder local) imortalizado no clássico latino-americano Facundo pelo estadista e escritor argentino Domingo Sarmiento, também enterrado aqui.
Talvez a estátua mais destoante do cemitério seja a de um boxeador, no setor noroeste – o lugar de descanso final de Luis Ángel Firpo, que lutou contra Jack Dempsey pelo título mundial de pesos pesados em 1923.
Além de muitas outras histórias, está também a de heróis militares, muitos deles irlandeses ou britânicos que desempenharam um papel fundamental na luta pela independência da Argentina. Um exemplo é o túmulo do almirante William Brown, um herói argentino de origem irlandesa. Segundo a história relata, no início do século XIX Brown dizimou a frota espanhola no estuário do Rio da Prata.
MALBA

O Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires (MALBA) é, sem dúvida, um dos melhores museus da cidade. Fica a duas quadras ao norte do Museo de Arte Popular, em um edifício moderno com uma bonita fachada. Somente pela estrutura do museu já vale a pena uma visita, no entanto, são as galerias arejadas e espaçosas com as artes mais tradicionais que revelam uma experiência incrível.
No primeiro andar está a coleção permanente Costantini, que concentra a melhor arte latino-americana do século XX. Está organizada cronologicamente, a partir de 1910, quando o movimento modernista na América Latina anunciou o início de um sentido de identidade regional.
É aqui que você poderá ver pinturas do mestre argentino Xul Solar, um auto-retrato de Frida Kahlo e a obra de Tarsila do Amaral com influências mexicanas: o Abaporu. As correntes políticas obscuras percorrem os anos 30 a 50 junto com o trabalho de Antonio Berni e do chileno Roberto Matta, enquanto as tradições católicas recebem um toque surrealista na caixa votiva de Remedios Varo Icono.
A partir dos anos 60 você poderá ver obras conceituais com as instalações móveis de Julio Le Parc e as colagens de “fim de arte” salpicadas de LSD pelo movimento “Nueva Figuración”.
Já no andar superior, as exposições temporárias geralmente apresentam as obras coletadas de um artista moderno ou contemporâneo de destaque. Andy Warhol, Mario Testino e Yayoi Kusama têm se destacado nos últimos anos.
Por fim, no museu há também um cinema de arte, um grande café chamado Ninina, uma livraria e uma divertida loja de presentes.
Palermo Viejo

Certamente o lugar mais badalado de Buenos Aires, Palermo Viejo é o ponto ideal para fazer compras ou passar a noite fora. É o local onde o famoso poeta Borges viveu e começou a escrever poesia na década de 1920. Aliás, a arquitetura desta região pouco mudou desde então.
Limitada pelas avenidas Santa Fé, Córdoba, Juan B. Justo e Raúl Scalabrini Ortíz, é uma região compacta com ruas estreitas, sendo a maioria delas ainda empedradas e forradas com vilas e casas neocoloniais de um ou dois andares. Muitas destas casas foram recentemente restauradas e algumas estão escondidas atrás de jardins luxuriantes cheios de buganvílias e jasmins.
É uma região que equilibra abandono com gentrificação, mas não só. É um distrito frondoso com um ambiente boêmio descontraído, com muitas casas elegantes convertidas em bares, cafés ou butiques. Nessa região há grandes comunidades da Polônia, Ucrânia, Líbano e Armênia, ao lado de um contingente italiano e algumas velhas famílias espanholas, e todas elas têm suas lojas, igrejas e clubes, acrescentando à cor do distrito.
A área também ostenta uma deslumbrante mistura de excelentes cafés, servindo waffles, hambúrgueres e brunch, e tem conseguido atrair tanto os residentes da cidade quanto os visitantes para longe de bairros mais superficiais, como Puerto Madero e Las Cañitas.
O que fazer nos arredores de Buenos Aires?
Por mais maravilhoso que Buenos Aires seja, talvez seja uma boa ideia seguir o exemplo de muitos Porteños e escapar do mêlée urbano por alguns dias. Neste caso, imediatamente ao norte da cidade, e compreensivelmente um destino favorito por muitos moradores, está o labirinto aquático do Delta do Paraná.
Já ao oeste e sul, os famosos Pampas da Província de Buenos Aires formam o coração agrícola do país. Deixado de lado (injustamente) por muitos turistas fazem turismo na Argentina, estas férteis planícies gramíneas oferecem vistas, paisagens e a cultura fascinantes da tradicional vida rural gaúcha da Argentina.
As praias do país não são mundialmente famosas, mas duas dúzias de balneários populares margeiam a costa atlântica da província, e algumas valem muito a pena pela tranquilidade ou, se você preferir, pela frenética vida noturna.
Em uma das voltas do flanco, as águas do Rio da Prata e o mais amplo estuário do mundo, você poderá ver os sinais de prosperidade recuperada de BA. Isto é, cais empilhados com contêineres e um movimentado terminal de navios de cruzeiro. A oeste e ao sul, os verdes Pampas – historicamente a fonte da comida e da riqueza da cidade – se fundem perfeitamente em seus vastos subúrbios.
Em suma, as principais atrações nos arredores de Buenos Aires são:
- Tigre e o Delta do Paraná
- San Antonio de Areco
- Estâncias
- Tandil
- Sierra de la Ventana
- Resorts
Tigre e o Delta do Paraná

Sentado numa ilha delimitada pelos rios Luján, Reconquista e Tigre, TIGRE deve seu nome poético às onças-pintadas – popularmente conhecidas como tigres na América Latina. Esses animais habitavam a região do Delta até o início do século XX.
Vista principalmente como um ponto de partida para excursões ao Delta, a própria cidade é às vezes negligenciada pelos turistas. À primeira vista, é um pouco de “hotchpotch”, mas não se deixe desencorajar pelas impressões iniciais. Tigre oferece uma mistura viva de glamour desbotado e atrevimento durante o dia. Bares e restaurantes ao redor da área ribeirinha reformada proporcionam pontos de vista perfeitos para uma contemplação sem pressa das idas e vindas da vida delta.
Como nos Everglades às portas de Manhattan, o Tigre e os ilhéus próximos oferecem um lembrete verde vivo de que Buenos Aires é uma cidade subtropical.
San Antonio de Areco

É conhecida como capital nacional das tradições gaúchas e sedia anualmente a Fiesta de la Tradición. Isto é, o mais importante festival de celebração da cultura pampeana do país. Apesar de não muito conhecida como destino turístico, não só tem um cenário atraente pelas margens do pacífico Rio Areco, mas tem uma cultura riquíssima.
Você encontrará em Areco muitos gaúchos em cavalos, festivais de final de semana e ficará por dentro de como é a vida dos trabalhadores das fazendas. Esta cidade de pampas é perfeita para postais e uma mina de ouro da cultura rural e do artesanato tradicional da Argentina. Ademais, é lar de um dos principais festivais gaúchos do país.
Estâncias

Os pampas férteis proporcionam o cenário ideal para muitas das fazendas mais famosas do país, dando aos visitantes um gostinho da vida campestre dentro do fácil acesso de Buenos Aires.
Normalmente são fazendas, em sua maioria ricas, destinadas a criar gado em extensas extensões de pastagens verdes. Os proprietários, ou estancieros, efetivamente compõem a aristocracia do país, e ainda empregam um grande número de peões (mãos de fazenda), alguns deles considerados como gaúchos dos últimos dias, para cuidar de seu gado e, ocasionalmente, de suas ovelhas.
Tandil

Esta cidade verde e montanhosa denota o local onde paisagem pampeana começa a mudar, oferecendo uma infinidade de atividades ao ar livre e caminhadas suaves, assim como restaurantes que servem deliciosos charcuterias locais.
Muitas de suas ruas são empedradas com pedras extraídas das proximidades, está situada entre a seção central do Sistema de Tandilia, uma longa cadeia de colinas de granito. Um fato curioso é que aqui é o local de nascimento de dois dos melhores tenistas argentinos, Juan Martín del Potro e Juan Mónaco.
Embora este não seja um país selvagem para caminhadas, as serras são ideais para cavalgadas e ciclismo de montanha. A cidade em si está bem preparada para os turistas que vêm o ano todo nos intervalos de fim de semana, com acomodações excelentes, além de restaurantes e delicatessens atraentes e uma atmosfera animada à noite.
Sierra de la Ventana

Nos Pampas Ocidentais, em direção à fronteira com a província de La Pampa, a paisagem plana é bem-vinda pela modesta Serra de la Ventana, 550 km a sudoeste de Buenos Aires. Ao mesmo tempo, as características mais secas e desérticas do pampa seca (“pampa seco”) anunciam o início da longa rota para o sul da Patagônia.
Formada principalmente de rocha sedimentar criada durante o período Paleozóico, é notável por sua aparência intensamente dobrada e seus sutis tons cinza-azul e rosa. Embora os picos ásperos possam parecer estéreis, eles suportam uma incrível variedade de vida selvagem, incluindo pumas, raposas, guanacos, tatus, vizcachas (roedores semelhantes a coelhos apreciados por sua carne) e iguanas de cobre.
A escarpada Sierra de la Ventana, no oeste da província, tem uma reputação bem merecida de agradáveis cavalgadas, chalés aconchegantes e rústicos e deliciosas picadas.
Resorts e praias

Localizado muito próximo a Pinamar, Cariló era um ponto de pesca para os grupos Querandíes que habitavam a região de Pampa. As terras atualmente ocupadas por Cariló fizeram parte de um dos muitos lotes que deram origem à área da Costa Atlântica durante o século XIX.
Em meados do século XX, Pinamar já se caracterizava por terras recuperadas do mar e novas áreas povoadas por vegetação, o que ajudava as dunas a se estabelecerem. Ao chegar em Cariló você verá praias amplas, areia fina e água morna que a fazem um lugar de excelência quando se trata de férias. Praias especialmente preparadas para os meses de verão, onde os visitantes encontrarão conforto, atividades, pratos e bebidas.
Os balneários íntimos (resorts) de Cariló, Mar de las Pampas e Mar del Sur oferecem areias calmas, florestas de pinheiros aromáticos e longas caminhadas ao longo da orla marítima.
Sobre Buenos Aires

A cidade de Buenos Aires é a vizinha mais querida do nosso país e também uma das mais visitadas pelos brasileiros. Se acaso você quer viver um ambiente diferente, uma cultura incrível e também saborear uma ótima gastronomia e os vinhos ao som do tango, então BsAS é uma escolha certa!
Uma das dicas de Buenos Aires é a cidade ser considerada um pedaço da Europa na América do Sul o que chama muitos turistas para lá com ou sem temporada. De fato, é uma ótima opção tanto no verão como no inverno.
Também é sabido que os turistas precisam estar atentos para não cair nos famosos golpes argentinos. Como em outros lugares da América Latina, você deve estar ciente da possibilidade de golpes. Aliás, um bastante popular, especialmente nas áreas turísticas de Buenos Aires, é ter mostarda, sorvete ou alguma substância similar “derramada” sobre você.
Alguém então se oferece para ajudar a limpá-lo e “limpando” você ao mesmo tempo. Se isso acontecer com você, empurre-os, afaste-se deles rapidamente e faça o máximo de barulho possível, gritando “ladrão! (“ladrón!”), “polícia!” (“policia!”) ou por ajuda (“socorro!” ou “auxilio!”).
Se você quer se preparar bem para a sua viagem a Buenos Aires, então veja essas dicas para não cair em nenhuma furada.
Dicas sobre dinheiro para usar em Buenos Aires

Primeiramente, não troque dinheiro nas casas de câmbio do aeroporto. Troque somente o suficiente para o táxi em um valor estimado para chegar até o hotel ou até o centro. Aliás, fique atento e sempre escolha o táxi oficial da cidade e sempre pague com notas pequenas. Isso porque há um truque bastante conhecido em que dizem ser nota falsa.
Ademais, outro esquema bem conhecido envolve um táxi regular que o pega na praça de táxis fora do aeroporto e o leva para fora do recinto em uma área que não estão mais em CCTV. Depois o motorista recebe uma chamada em seu celular e, de repente, diz que tem que deixá-lo e não pode levá-lo ao seu destino.
Ele o deixa preso na beira da estrada para ser pego por um táxi “aleatório” com o qual ele está ligado, que o enganará.
Ainda sobre dinheiro, uma boa pedida são os cartões pré-pagos. Estes podem ser comprados aqui mesmo no Brasil com a vantagem que você não vai pagar IOF alto, além de poder sacar dinheiro em espécie do país em qualquer caixa eletrônico.
Se acaso você não quiser comprar um novo cartão, veja se você pode habilitar no seu banco o serviço de débito. Assim você paga suas compras todas no débito e acaba sendo uma opção é muito válida, pois você não perde dinheiro com conversões.
Dicas de Buenos Aires sobre os aeroportos

Existem dois aeroportos em Buenos Aires, um deles é Ezeiza e o outro é o Aeroparque. Podemos dizer que é como se fossem os nossos Guarulhos/Congonhas para quem é da cidade de São Paulo.
Todos os voos internacionais chegam no Aeroporto Internacional de Ezeiza, a 35 km (45min) a oeste do centro da cidade. Ônibus de turismo partem a cada 30 min entre 4 h às 22 h 30 min e o deixam na Av. E Madero 1299 (em San Martín), na área de Retiro. O Duty Free é bastante grande aqui.
O aeroporto doméstico de Buenos Aires é o Aeroparque Jorge Newbery, na Costanera Norte, cerca de 6 km ao norte do centro da cidade. Ônibus local #33 corre ao longo da Costanera, passando pelo aeroporto e o levará a Paseo Colón, na periferia do microcentro. Alternativamente, há um serviço de microônibus por pouco menos do que um táxi custaria.
Em geral, as tarifas aéreas para a Argentina tendem a ser bastante altas, mas elas variam muito dependendo do roteiro e da estação do ano. As tarifas mais altas são entre dezembro e fevereiro, por volta da Páscoa e em julho e agosto, época das férias de inverno dos argentinos.
Você terá os melhores preços durante a baixa temporada: de março a junho e de setembro a novembro. Observe também que voar nos fins de semana muitas vezes faz-se com tarifas de retorno; as faixas de preço citadas nesta seção assumem viagens no meio da semana.
Segurança em Buenos Aires
Buenos Aires é uma cidade tranquila, passei alguns meses por lá e nunca aconteceu nada de errado comigo, mas isso não é motivo para você ficar “dando sopa” com máquina fotográfica, celular e balançar dinheiro nas ruas.
A saber, em Buenos Aires os incidentes altamente divulgados de violência e assaltos à mão armada aumentaram ao longo dos anos, mas a grande maioria dos visitantes não tem problemas nenhum. Algumas armadilhas são as que comentamos acima. Mas não entre em paranoia, apenas vale mais prevenir que remediar.
Uma regra básica é levar apenas o que se precisa para aquele dia, e esconder itens valiosos como câmeras e joias. Seja sempre cauteloso ao retirar dinheiro dos caixas eletrônicos. Fique sempre atento em dicas de Buenos Aires como essa!
Como é a receptividade dos porteños?

Essa é uma das principais dicas de Buenos Aires: não espere ser levado no colo pelos portenhos. Aliás, algumas pessoas até os consideram meio rudes. Porém, trata-se de um jeito próprio, já que não são muito carinhosos com quem não conhecem.
Ao passo que você senta num restaurante e pede bebida e comida, não terá nada além disso, eles estão lá para te servir, somente. No entanto, saiba que a sociedade geralmente exibe um equilíbrio agradável entre a cortesia formal e a tolerância casual.
Isso pode chocar um pouco já que o atendimento do Brasil, em geral, é bastante atencioso e gentil. Em Buenos Aires, todavia, bom atendimento é a pessoa trazer o que você pediu.
Como se locomover entre lugares?
Guarde essas dicas de Buenos Aires para se locomover entre os lugares que você vai visitar. Em Buenos Aires, as principais formas de transporte são:
- Ônibus
- Metro
- Táxi
- Caminhando
Ônibus

Os ônibus são uma das formas mais úteis (e baratas) de contornar a cidade e, na verdade, a única forma de chegar a muitos dos bairros periféricos. Invista em um mapa combinado de ruas e rodovias para traçar as rotas como, por exemplo, Guía Lumi ou Guía “T”, ambos amplamente disponíveis de quiosques de rua. Ingressos são adquiridos de uma máquina no ônibus, que dá o troco para as moedas (sem notas). Muitos serviços funcionam durante toda a noite.
Subte (metrô)

A forma mais fácil de se locomover em transporte público é usar o sistema ferroviário subterrâneo ou subte, que serve o centro e o norte da cidade, das 7 h às 22 h ou 23 h. Há seis linhas mais um sistema “pré-metro”, que serve o extremo sudoeste da cidade, ligando com o subte na Plaza de los Virreyes, no final da linha E.
As linhas A, B, D e E partem da cidade centro para o exterior, enquanto as linhas C e H entre Retiro e Constitución tem boa conexão com as demais linhas. Os bilhetes também são baratos e podem ser comprados nos estandes de cada estação. Se você for viajar muito para comprar um cartão de 10 bilhetes, você pode compartilhá-los (e ainda economiza a fila).
Táxis

Há muitos táxis oficiais (pretos e amarelos) na cidade. Ao subir no táxi, o medidor já começa com um valor estipulado (os encargos aumentam à noite), e você deve calcular em um passeio quanto pode custar mais o menos com a tarifa atual.
Há também os minicabines, carros simples reservados através de um office (portanto, preferido por alguns habitantes locais desconfiados). Não é a forma mais econômica para viagens curtas, mas são mais baratos do que táxis para chegar ao aeroporto. Pergunte para algum local ou para o seu hotel um contato confiável.
Caminhando

Buenos Aires é uma ótima cidade para caminhar. Não importa por onde você comece, você encontrará uma bela arquitetura e ruas arborizadas ao explorar várias áreas da cidade. Se você se perder, os Porteños podem ajudar, eles são amigáveis nestes casos. Também podem oferecer conselhos sobre seus pontos turísticos favoritos, não hesite em perguntar.
Comer em Buenos Aires

Buenos Aires tem uma cena gastronômica bastante movimentada e cada vez mais diversificada. Muitos restaurantes oferecem um cardápio de bom valor (cardápio do almoço) nos dias de semana, geralmente incluindo uma bebida.
Aliás, esta é uma excelente maneira de experimentar o melhor dos restaurantes de BA a preços muito mais baixos. Se você quer visitar um restaurante popular, vale a pena fazer uma reserva.
Geralmente, às 22 h é a hora de jantar. Ninguém janta cedo em Buenos Aires, essa é uma das dicas preciosas para você não se sentir um estranho caso chegue em um lugar as 19 h para jantar em um restaurante.
Sem dúvida, essa é uma das mais divertidas (ou suculentas) partes de uma viagem – de qualquer viagem. A saber, comer em Buenos Aires é muito bom e barato, porém, tem que saber escolher.
Algumas opções são:
- El Chiquilin
- Las Cuartetas
- Freddo
El Chiquilin
Um dos lugares clássicos é o restaurante El Chiquilin, em outras palavras, é um restaurante super tradicional da cidade. Ele está bem próximo da Avenida Corrientes, no centro. É uma das preciosas dicas de Buenos Aires!
O Chiquilin é aquele tipo de lugar que a comida é feita lentamente, que você sente o cheirinho do lado de fora. Sobretudo quando há “parrila”, o churrasco argentino.
Las Cuartetas
Endereço: Av Corrientes 838, Centro. Grande pizzaria em frente ao teatro Gran Rex. Pizzas a partir de AR$25.
Freddo
A melhor cadeia de sorvetes de Buenos Aires. Fãs de doce de leite vão amar (estarão no céu), mas não só. A mousse de maracujá (maracuyá mousse) é soberbo. Há filiais em toda a cidade. Cones a AR$4,50-9.
Diversão em Buenos Aires

Outra das dicas super importantes de Buenos Aires é sobre se divertir (e pode muito!). Aliás, é uma cidade que é possível se divertir como se não houvesse o amanhã. Isso porque a cidade tem um monte de coisas para oferecer como, por exemplo, cervejarias, teatros, espetáculos de tango, cafés, casas noturnas e muito mais.
Se existe uma coisa que você não vai poder reclamar, sempre que for para a cidade, é de não ter opões para se divertir na cidade. Uma das melhores dicas de Buenos Aires é que a noite de da cidade é super agitada. Ademais, as festas por lá começam tarde. Ou seja, 1 h da manhã é hora de chegar na balada. A hora de sair é ao amanhecer, uma coisa super comum também por lá.
Perguntas Frequentes
Quantos dias são ideias para ficar em Buenos Aires?
Um mínimo de três dias é necessário para conhecer um pouco a cidade. Neste caso, você pode ver os principais pontos turísticos da cidade sem pressa. É possível conhecer Buenos Aires em um dia, mas não recomendamos. De 5 dias a 1 semana será maravilhoso.
Quando visitar Buenos Aires?
A melhor época para visitar Buenos Aires é entre abril e junho (no outono) ou entre setembro a dezembro (na primavera). Estas doces temporadas vão proporcionar uma temperatura amena para boas caminhadas.
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